Médico Geriatra
O Especialista em Idoso
Envelhecer ativamente, enfrentar doenças, preservar a independência e a autonomia, atenuar o sofrimento. Não existem fórmulas mágicas para quaisquer destas situações, mas o geriatra é o médico que se especializa neste tipo de cuidado..
Se na infância, a criança necessita de um acompanhamento de saúde com um pediatra, com o envelhecimento, o seguimento com um médico geriatra passa a ser um grande diferencial para se obter um ENVELHECIMENTO BEM SUCEDIDO Afinal de contas, a criança não é um adulto em miniatura e o idoso não é simplesmente um adulto mais velho. Há peculiaridades que precisam ser reconhecidas e abordadas.
Não é a idade, o número de comprimidos ou de doenças que você tem que determina a sua saúde (ou falta dela). Uma senhora de noventa anos com cinco doenças e que toma doze comprimidos diários pode, sim, envelhecer bem. Um senhor de sessenta anos que não toma nenhuma medicação pode estar a um passo de evoluir para uma condição limitante e irreversível..
Diferentemente das campanhas que reforçam a idéia de rejuvenescimento, o envelhecimento
deve ser encarado como UMA CONQUISTA, não como um castigo. Afinal de contas, envelhecer é uma NOVIDADE, uma OPORTUNIDADE que até os anos setenta não surgia para maioria dos brasileiros. Envelhecer não é um problema, envelhecer SEM SAÚDE sim. E aí que o geriatra atua, pois seu principal objetivo é o ENVELHECIMENTO BEM SUCEDIDO.
E o que isso significa?
É preservar pelo máximo de tempo possível, a capacidade funcional.. Ou seja: manter a autonomia, que é a capacidade de se manter lúcido e de decidir sobre a própria vida, e a independência, capacidade de realizar as atividades do dia-dia sem necessitar de auxílio. Assim, o geriatra não vai impedir o seu envelhecimento e sim auxiliá-lo a viver da forma mais plena possível esta etapa da vida.
Para nós - geriatras - um tratamento bem sucedido vai além do simples controle das doenças prévias; consiste também em tratar de pessoas, sempre buscando compreender o impacto que cada uma das doenças tem na saúde de cada paciente. Se muitas doenças não tem cura, estas podem ser administradas de tal maneira que o paciente possa continuar a viver com qualidade de vida. Não significa que não existirão doenças e outros problemas de saúde, e sim que você vai conhecê-los e saber como lidar com eles. É um processo de gestão.
Um bom geriatra tem conhecimentos sólidos em cardiologia, neurologia, ortopedia, psiquiatria, cuidados paliativos dentre outras áreas da clínica médica. Embora saiba menos de cardiologia que um cardiologista, ou de ortopedia do que um ortopedista, ele compreende bem o impacto de cada doença no estado geral de saúde de cada paciente.
Dessa forma, o paciente pode tanto decidir por compor o atendimento do geriatra com outros médicos que já acompanha, quanto centralizar o seu seguimento médico com o geriatra. Isto se faz possível, pois ao mesmo tempo que ele apresenta um alto índice de resolutividade dos problemas de saúde de seus pacientes, também tem o discernimento de determinar o momento que o indivíduo necessita acompanhar com outros especialistas e profissionais de saúde.
Portanto, podemos afirmar que um bom geriatra tem dois grandes diferenciais:
o TEMPO e o OLHAR.
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TEMPO para uma consulta longa, o que permite avaliação pormenorizada do estado de saúde do paciente bem como individualização do tratamento, É preciso avaliar todas as doenças, medicações, hábitos de vida, força, equilíbrio, condicionamento físico, memória, saúde mental, vacinação dentre outros. Só dessa maneira o geriatra pode definir com a máxima precisão a abordagem mais adequada para cada um de deus pacientes.
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OLHAR que contemple as especificidades do envelhecimento e que, em conjunto com o paciente e sua família, determinam as prioridades e objetivos, como envelhecimento bem sucedido, reabilitação ou cuidados paliativos.
O geriatra é o médico de confiança,
é para chamar de seu.
Humberto Amadori - médico geriatra
CRM-PR 28962 RQE 23792
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